sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ser mãe é...

Já que o post anterior foi sobre as mamães, vale falar sobre um fato intrigante que aconteceu essa semana comigo. Estava eu em sala com uma turma de aborr, digo, adolescentes na faixa dos quinze anos, tentando realizar um projeto em homenagem ao Dias das Mães. Os alunos deveriam basicamente trabalhar em duplas para criar um texto em inglês relacionado às suas respectivas mães, porém esse texto deveria conter pedaços de músicas conhecidas do passado ou da atualidade. Pois bem, tudo indo as mil maravilhas, todo mundo escrevendo coisas lindíssimas e hiper carinhosas...até que me chega esse par de pestes e me entregam o texto. Reparem na sofisticação e na bela escolha de palavras (as letras das músicas estão em negrito):

"Dear mom,

You can be
a sweet dream or a beautiful nightmare.
You always tell me "come as you are" but you never like what I'm wearing. You're always trying to know where I am and I think "I should've left my phone at home, cause this is a disaster, calling like a collector, sorry I cannot answer". You're always telling me to be home at midnight but I don't want to because "tik tok on the clock, the party don't stop". But mom, besides everything, I hope life treats you kind, and I hope you have all you've dreamed of. And I wish to you joy and happpiness. But above all this, I wish you love. And I will always love you."


Sabe que, apesar dos pesares, eu até gostei...rsrs

Feliz Dia das Mães



Ainda não chegou minha hora mas quando li o e-mail que recebi com esse texto meus olhos se encheram de lágrimas...tá certo que a amiga que mandou coincidentemente sempre me pergunta sobre isso, mas é um detalhe, rsrs. Quem sabe um dia? rsrs. Mas enquanto isso fica meu desejo de que todas as mamães se divirtam e muito com seus filhotes amanhã nesse dia tão especial. Beijo mais que exclusivo para a minha, é claro!


Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.

'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'

'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.

'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela.

Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos.
Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que se tornar mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável. Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?'. Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor blusa sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. E então, ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe. Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida — não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra... O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pêlo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus...



...que é ser Mãe!



quinta-feira, 6 de maio de 2010

ahhhhhhhhhhhh


O que vem a ser isso módeus? Essa é a Stella Luna, filha da Ellen Pompeo, da série Grey's Anatomy. Muuuuito cute :)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Bathtubs







Tem coisa mais charmosa e romântica? Meu sonho, rsrs...




domingo, 2 de maio de 2010

Bar Urca


Sexta-feira fui dar uma volta com marido pela cidade. Fomos à Urca, lugar hiper charmoso aqui no Rio. Andamos pelas ruazinhas fofas do bairro e paramos pra ver o fim de tarde perto do forte...lugar lindo. Tem um barzinho por lá chamado Bar Urca, que fica de frente pro mar e de onde se vê o sol morrer atrás do Cristo Redentor...progaminha de fim de tarde mesmo, o lugar fica cheio de rodinhas de amigos. Um encanto!


O Segredo de seus olhos


Hoje fui ver o O segredo de seus olhos...que coisa mais linda!

Esse filme é poesia pura, tudo instiga, tudo emociona, um primor. Ricardo Darín, conhecido ator argentino, brilha com uma inocência que comove. A história toda é de uma simplicidade que até assusta por surpreender tanto. Tudo gira em torno de dois temas: um crime e um amor que nunca aconteceu; mas, na verdade, o filme fala de paixões e de que todos podemos mascarar tudo nessa vida, menos elas, as paixões (sejam quais forem).

Ele foi ganhador do Oscar de filme estrangeiro esse ano e o que me impressionou foi o número de salas que estão exibindo o filme -só há três no Rio atualmente. Fui no Arteplex, em Botafogo, lugar que adoro e levei mamis junto, que amou por sinal. Detalhe: sala lotadaaaa, tivemos que ficar na primeira fileira...ou seja, público para bons filmes existe, né? Vale a dica :)


Para ver a sinopse clique aqui: